O QUE NÃO PODE FALTAR EM UM AMBIENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Uma sala disposta de modo a possibilitar às crianças espaços para se organizarem em
pequenos grupos abre novas oportunidades de interação. Espaços mais reservados para atender a
uma eventual necessidade de a criança ficar sozinha e outros para reunir todo o grupo propiciam o
desenvolvimento da autonomia da criança, considerando-a sujeito de suas aprendizagens. Cabe ressaltar que a interação criança-criança é tão importante e necessária quanto a interação criança adulto.
De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Infantil – OCEI (p. 53-59), na
rotina diária das crianças de creche e pré-escola pode haver mais de uma atividade, acontecendo
simultaneamente, o que dá oportunidade às crianças de fazerem suas escolhas.
É importante disponibilizar um espaço para uma criança ou pequenos grupos de crianças
brincarem sem a interferência de outras crianças, garantindo sua privacidade na brincadeira. Ali,
elas podem ler um livro, brincar com seus pares ou simplesmente relaxar. A organização intencional
do espaço pode proporcionar novas formas de encontro, evitando que as crianças se envolvam a
todo o momento em atividades ativas, o que pode acarretar cansaço, irritação ou desgastes
desnecessários.
Em relação à organização da sala e dos materiais, o adulto pode considerar as seguintes
sugestões:
* Estantes baixas são ótimas para delimitar espaços amplos para brincadeiras ativas, ou
espaços restritos, para atividades calmas. Ao mesmo tempo, possibilitam ao adulto
visualizar as crianças e vice-versa, possibilitando
interações e supervisões.
* Inicialmente, é necessário organizar as mesas e os
cantinhos com diferentes propostas e mostrar para o
grupo como eles funcionam.
* Conversar com as crianças na rodinha sobre o
funcionamento dos cantinhos, assim como solicitar que
deem sugestões de atividades que gostariam de realizar
no planejamento do dia.
* Organizar, juntamente com as crianças, diferentes cantinhos, propostos a partir das
sugestões das crianças e das intencionalidades expressas no planejamento. Uma
possibilidade é construir com elas uma tabela de dupla entrada, com as atividades
oferecidas e o nome das crianças. Importante preencher com elas a tabela, durante a
semana, conforme forem desenvolvendo as propostas de trabalho na ordem em que
escolherem.
* Pode-se começar, oferecendo três cantinhos: o de faz de conta, o de jogos e o de arte. As
crianças circulam por eles em rodízio. Além desses cantinhos, há ainda a possibilidade de se
sentarem no chão ou em um tapete para trabalharem com os jogos ou com os blocos de
construção. Esses cantinhos precisam também ser confortáveis para o adulto, de modo que
ele possa interagir com o grupo e ajudar as crianças na solução de problemas.
* Materiais como brinquedos, jogos, papéis, ferramentas, lápis e outros podem ficar em
caixas com o desenho do material e a legenda, ou mesmo em caixas transparentes.
* Após algum tempo de vivência, as atividades já integrarão a rotina do grupo, sendo possível criar novas propostas e organizações.
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4644996/4119240/OrientaAesparaaOrganizauodasalanaEducauoInfantil.pdf
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quinta-feira, 16 de julho de 2020
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
ORIENTAÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO DA SALA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DA SALA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AMBIENTE PARA A CRIANÇA CRIAR, MEXER, INTERAGIR E APRENDER
Sumário:
1. Convite à leitura e à reflexão.
2. O espaço da sala – o que é; quem o constrói e qual a sua finalidade.
3. O que não pode faltar ao organizar o ambiente?
4. Quando as paredes falam.
5. Construindo ambientes de aprendizagens e desenvolvimento para cada agrupamento.
6. O Berçário e seu ambiente – 6 meses / 2 anos.
7. O Maternal 1 e seu ambiente–2 anos / 3 anos.
8. O Maternal 2 e seu ambiente–3 anos/ 4 anos .
9. O Pré-escolar e seu ambiente – 4 anos / 5 anos e 11 meses.
10. Finalizando nossa conversa.
11. Referências bibliográficas.
*Material elaborado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, em Março de 2013
Baixe aqui:
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4644996/4119240/OrientaAesparaaOrganizauodasalanaEducauoInfantil.pdf
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
CADERNO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL
PARA BAIXAR E IMPRIMIR - CADERNO DE ATIVIDADES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
* Material elaborado pela Secretaria de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, no ano de 2013
://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4244901/4104933/CadernoPedagogicoEducacaoInfantil1Semestre.pdfCaderno Pedagógico de Educação Infantil
terça-feira, 3 de novembro de 2015
SUGESTÕES DE ATIVIDADES - SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Menina Bonita do Laço de Fita - Trabalhando as diferenças na Educação Infantil
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Perceber-se e perceber o outro como diferente;
- Respeitar as diferenças;
- Desenvolver e potencializar a criatividade.
Duração das atividades
5 horas aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
O/a professor/a deve observar a turma em suas relações pensando nas seguintes questões: há crianças que não conseguem interagir com o grupo? Há crianças que expressam verbalmente sua dificuldade em aceitar o outro. Como se dão as interações nos momentos de brincadeiras livres? Como são feitas as escolhas dos parceiros de brincadeiras e de atividades em grupo? Todas essas e outras questões possibilitam ao professor, perceber os preconceitos velados entre nossas crianças
Estratégias e recursos da aula
Primeiro Momento
Leve para a sala de aula uma história para contar às crianças que contemple ou mencione “diferenças”. No caso dessa aula a sugestão é a história “Menina Bonita do laço de fita” da autora Ana Maria Machado.
A história pode ser contada com diferentes estratégias: fantoches de uma boneca negra com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade do professor. No caso dessa aula, a história foi contada por meio de uma caixa construída só para essa história:
Veja os detalhes de confecção da caixa em Recursos complementares.
Segundo Momento
Faça uma rodinha e converse com as crianças sobre a história. Levante algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Reler o trecho da história “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele já tinha visto toda a vida! E pensava: _ Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela!”.
Questione as crianças: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Na medida em que as crianças forem colocando suas opiniões ir enfatizando a importância da diferença de cada um. Destacar para o grupo que o importante é ser diferente, indagando: Já pensaram se todos nós fôssemos iguais?
Terceiro Momento
Aproveitar a descoberta do coelho de que “a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos” e perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem. Para complementar essa discussão, pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com quem eles acham que elas se parecem. Assim com certeza aparecerão muitas respostas interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe, etc. Os pais podem enviar fotos de seus filhos junto com as pessoas com quem acham que o filho se parece.
Assim que o material chegar em sala o professor deve socializar as descobertas na rodinha ajudando na verbalização das crianças com uma frase do tipo : minha mãe acha que os meus olhos são do ... meu cabelo é parecido com ..., minha boca se parece com ...
Quarto Momento
Proponha também outros registros da história para que as crianças possam brincar:
1) Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para brincarem de teatrinho: Modelo:
As crianças deverão colorir os dedoches e depois você professor, recorta o espaço dos dedinhos. As crianças poderão brincar com eles construindo os diálogos dos dois personagens.
2) Construir de papel machê, ou de outros materiais (pano, garrafinhas, etc.) a bonequinha – “menina bonita do laço de fita” Colocar roupas, cabelos, olhos, boca, etc.
3) Fazer uma exposição com os trabalhos das crianças
Leve para a sala de aula uma história para contar às crianças que contemple ou mencione “diferenças”. No caso dessa aula a sugestão é a história “Menina Bonita do laço de fita” da autora Ana Maria Machado.

A história pode ser contada com diferentes estratégias: fantoches de uma boneca negra com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade do professor. No caso dessa aula, a história foi contada por meio de uma caixa construída só para essa história:


Veja os detalhes de confecção da caixa em Recursos complementares.
Segundo Momento
Faça uma rodinha e converse com as crianças sobre a história. Levante algumas questões para que as crianças possam pensar e verbalizar suas opiniões. Reler o trecho da história “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele já tinha visto toda a vida! E pensava: _ Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela!”.
Questione as crianças: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Na medida em que as crianças forem colocando suas opiniões ir enfatizando a importância da diferença de cada um. Destacar para o grupo que o importante é ser diferente, indagando: Já pensaram se todos nós fôssemos iguais?
Terceiro Momento
Aproveitar a descoberta do coelho de que “a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos” e perguntar às crianças com quem elas acham que se parecem. Para complementar essa discussão, pode-se enviar uma atividade para casa em que as crianças perguntarão aos pais com quem eles acham que elas se parecem. Assim com certeza aparecerão muitas respostas interessantes: olho da avó, cabelo do pai, boca da mãe, etc. Os pais podem enviar fotos de seus filhos junto com as pessoas com quem acham que o filho se parece.
Assim que o material chegar em sala o professor deve socializar as descobertas na rodinha ajudando na verbalização das crianças com uma frase do tipo : minha mãe acha que os meus olhos são do ... meu cabelo é parecido com ..., minha boca se parece com ...
Quarto Momento
Proponha também outros registros da história para que as crianças possam brincar:
1) Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para brincarem de teatrinho: Modelo:

As crianças deverão colorir os dedoches e depois você professor, recorta o espaço dos dedinhos. As crianças poderão brincar com eles construindo os diálogos dos dois personagens.
2) Construir de papel machê, ou de outros materiais (pano, garrafinhas, etc.) a bonequinha – “menina bonita do laço de fita” Colocar roupas, cabelos, olhos, boca, etc.





3) Fazer uma exposição com os trabalhos das crianças
Recursos Complementares
Caixa de história construída pelo professor:
Materiais: caixa de sapato, jornal, grude feito com polvilho (ingredientes: água, polvilho. Misture a água com o polvilho leve ao fogo e deixe cozinhar mexendo sempre. Ao se formar a consistência de um mingau, desligue o fogo e deixe esfriar),
tinta branca para fazer o fundo e tinta da cor principal da história para fazer a base da caixa.
Modo de construir a caixa:
Quando a caixa de sapato já estiver pronta, xeroque em tamanho maior a história e colora todas as páginas de acordo com as cores originais. Faça uma capa com papel duro (cartão ou panamá), encaderne e coloque em cima da caixa de sapato – não precisa colar o livro à caixa. Coloque dentro da caixinha alguns objetos marcantes da história – no caso da história dessa aula colocamos a bonequinha, um coelhinho, uma xícara com um pires, um potinho escrito tinta preta, um porta retrato com a foto da avó da menina. A partir daí é só contar a história de um jeito bem gostoso!
Receita de papel machê:
Massa de Papel – Você vai precisar de:
- 01 rolo de papel higiênico (prefira os brancos)
- 03 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais)
- 03 colheres (sopa) de cola branca
- 01 colher (sopa) de água sanitária ou cloro
- 01 bacia e 01 peneira
Modo de fazer: 1- Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque numa bacia com água. 2- Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer. 3- Escorra a água com a ajuda de uma peneira mas não esprema o papel. 4- Junte a farinha de trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa ficar quebradiça ou dura, acrescente mais água. 5- Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de modelar. 6- Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não podem ser muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, em cima de um plástico. 7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem muito irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se fôr um pequeno detalhe, serve lixa de unha. 8- Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar pequenos detalhes, use um pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre o objeto.
Materiais: caixa de sapato, jornal, grude feito com polvilho (ingredientes: água, polvilho. Misture a água com o polvilho leve ao fogo e deixe cozinhar mexendo sempre. Ao se formar a consistência de um mingau, desligue o fogo e deixe esfriar),
tinta branca para fazer o fundo e tinta da cor principal da história para fazer a base da caixa.
Modo de construir a caixa:
Quando a caixa de sapato já estiver pronta, xeroque em tamanho maior a história e colora todas as páginas de acordo com as cores originais. Faça uma capa com papel duro (cartão ou panamá), encaderne e coloque em cima da caixa de sapato – não precisa colar o livro à caixa. Coloque dentro da caixinha alguns objetos marcantes da história – no caso da história dessa aula colocamos a bonequinha, um coelhinho, uma xícara com um pires, um potinho escrito tinta preta, um porta retrato com a foto da avó da menina. A partir daí é só contar a história de um jeito bem gostoso!
Receita de papel machê:
Massa de Papel – Você vai precisar de:
- 01 rolo de papel higiênico (prefira os brancos)
- 03 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais)
- 03 colheres (sopa) de cola branca
- 01 colher (sopa) de água sanitária ou cloro
- 01 bacia e 01 peneira
Modo de fazer: 1- Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque numa bacia com água. 2- Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer. 3- Escorra a água com a ajuda de uma peneira mas não esprema o papel. 4- Junte a farinha de trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa ficar quebradiça ou dura, acrescente mais água. 5- Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de modelar. 6- Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não podem ser muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, em cima de um plástico. 7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem muito irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se fôr um pequeno detalhe, serve lixa de unha. 8- Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar pequenos detalhes, use um pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre o objeto.
Avaliação
Professor, para avaliar é importante se fazer perguntas do tipo
- A criança passou a se perceber como diferente em atitudes e relações com os colegas e com você?
- A criança trata os colegas com respeito e valoriza as características que são diferentes das suas próprias?
- A criança demonstrou habilidades na expressão oral ao brincar com os dedoches?
- Participou de forma criativa da construção de sua própria bonequinha?
fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18588
quarta-feira, 3 de junho de 2015
RODA DE LEITURA - PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Cristiane da Silva Brandão
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil orienta para a importante necessidade de as crianças se apropriarem das diferentes linguagens, dentro do espaço de seu desenvolvimento, a fim de lhe proporcionar verdadeiras experiências significativas ainda na primeira infância. A construção da identidade e da autonomia deve se dar a partir de momentos prazerosos e lúdicos, respeitando sempre a realidade e o interesse de cada um.
Mikhail Bakhtin (2000) destaca a importância do outro na interpretação que fazemos do mundo à nossa volta quando afirma: “tomo consciência de mim, originalmente, através dos outros: deles recebo a palavra, a forma e o tom que servirão para a formatação original da representação que terei de mim mesmo”. O educador, portanto, precisa nortear sua prática pedagógica através dos mais variados recursos que promovam o desenvolvimento de tais competências, como da linguagem, em nossas crianças, por meio da contação de histórias, dos brinquedos cantados, de dramatizações ou do faz-de-conta etc. É imprescindível que as propostas traçadas valorizem sempre o lúdico, pois, brincando (sozinhas, com outras crianças ou adultos) de diferentes maneiras, ao longo do tempo, a criança vai se constituindo como sujeito único, diferenciando-se do outro, compreendendo valores e noções como cooperação, sensibilidade, imaginação e solidariedade, entre outros.
Brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil. O psicanalista Winnicott (1975) acredita que através da brincadeira a criança tem a possibilidade de ampliar o mundo supostamente real, reinventar o mundo do faz-de-conta e incorporar elementos significativos à sua vivência. Dessa forma, o educando passa a construir sua própria significação do mundo em que vive, trazendo uma leitura própria para o mundo à sua volta.
O projeto Roda de Leitura foi desenvolvido com uma turma EI 30 (crianças entre três e quatro anos de idade) da Creche Municipal Sonho Feliz, localizada em Campo Grande, bairro da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. A constatação do pouco contato que as crianças tinham com livros e da perda paulatina de nosso pequeno acervo, num espaço improvisado dentro do refeitório de nossa creche, trouxe o seguinte questionamento: se a maioria das crianças gosta das histórias contadas e algumas até se interessam em trazer suas próprias histórias (livros ou CD) de casa, por que há crianças que rasgam ou amassam nossos livros? O que fazer para valorizar esse espaço de leitura? Consideramos que, através das histórias, é possível criar oportunidades para desenvolver o caráter da criança, a partir da construção de valores, pois essas oportunidades ajudam a buscar nossa identidade.
Assim, tivemos a ideia inicial de desenvolver o projeto Roda de leitura: significando o mundo da Educação Infantil, com o objetivo de trabalhar, a princípio na rodinha (espaço reservado para o início de nossa rotina, para onde as crianças trazem suas novidades e revelam seus interesses), a preservação de nossos livros e o respeito pelas histórias trazidas pelos colegas, elaborando também regras de boa convivência, visto que, nosso projeto político-pedagógico integra Saúde, higiene e comunidade – uma questão de vida com qualidade. Na verdade, ter saúde, no sentido mais amplo, significa enfrentar e ultrapassar constantes limites, expor-se a desafios utilizando e aprimorando habilidades e potencialidades, inclusive adquirindo bons hábitos que influenciam a saúde física, social e mental.
Por outro lado, idealizamos proporcionar a nossas crianças um espaço singular de interação social através das diferentes linguagens (oral, visual, corporal, musical etc.), buscando novos significados e socializando suas próprias significações. Pretendemos desenvolver, ainda, a partir dessa experiência, a rica linguagem do faz-de-conta, explorando a fantasia e a imaginação das crianças, além de desenvolver o gosto pela leitura (mais que um simples hábito de ler) e a atitude de cuidado com o livro, mostrando que este se constitui um patrimônio cultural de todos.
A cada história, uma estratégia; e, a cada estratégia, uma nova magia trazida pelos diversos recursos utilizados. Descobrir junto com as crianças o prazeroso mundo escondido na literatura infantil, cantar, dançar e interpretar pode ser o caminho mais curto para a fantasia.
Ao brincar com as diferentes histórias, a criança se educa e aprende, pois quem não sabe inventar não sabe transformar. Na Educação Infantil, as crianças precisam participar e se envolver com atividades que enriqueçam seu imaginário.

Após escolher e manusear sozinha os livros, cada criança tinha o cuidado de não danificá-los, levando-os para a sala de aula, onde registrava, em forma de desenho, sua leitura. Depois, elas deixavam a imaginação fruir durante a roda de leitura; noutro momento, as crianças inventavam histórias a partir dos objetos retirados da caixa de histórias, viajando num mundo de fantasia e magia.
Acreditamos que “um bom ouvinte de histórias tem grandes possibilidades de tornar-se um bom leitor, e um bom leitor absorve o conhecimento, ampliando-o em todas as áreas de sua vida” (Martinelli, 2000). Desse modo, pudemos destacar e vivenciar dois princípios fundamentais da história: ela tem que transformar quem conta e deve transformar quem ouve.
Nossas crianças passaram a gostar de contar sua própria história e, principalmente, dramatizá-la com encanto, trazendo novas significações e sua leitura para o mundo da Educação Infantil. Nosso lema passou a ser: “Ler, explorar, imaginar, cuidar e guardar!”
Além dos ótimos resultados obtidos, todos da creche foram contemplados, no final do ano, com a instituição da sala de leitura/videoteca (deixando o espaço improvisado), que contou com a doação de um bom acervo de livros infantis e a compra de outros durante a Bienal do Livro.
Tudo isso fez com que as crianças se sentissem ainda mais motivadas na invenção de histórias e envolvidas na hora de ouvi-las. Portanto, temos certeza de que ler é atribuir significados (Paulo Freire, 1996).
Contudo, sem a ousadia, determinação e interesse das crianças, nossa prática educativa não seria eficiente no desenrolar desta experiência bem-sucedida ao procurar desenvolver as diferentes potencialidades das crianças pequenas e oferecer um espaço de experimentações que permita a reflexão e a criação de múltiplas linguagens.
A Educação Infantil é o caminho para a realização de muitos sonhos. Eduque sempre com prazer!
Referências bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MARTINELLI, L. C. Um espaço para o imaginário dentro da sala de aula: a arte de contar histórias. Série Espaço Aberto. São Paulo: Espaço Pedagógico, 2000.
WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0214.html
terça-feira, 2 de junho de 2015
PLANO DE AULA - RODA DE CONVERSA
Objetivo(s)
- Participar de situações de comunicação oral utilizando o vocabulário pertinente.
- Expor suas ideias com gradativa clareza e autonomia.
- Ouvir as ideias dos outros.
- Ampliar o vocabulário.
- Expor suas ideias com gradativa clareza e autonomia.
- Ouvir as ideias dos outros.
- Ampliar o vocabulário.
Conteúdo(s)
Comunicação oral.
Ano(s)
Educação Infantil
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Livros, revistas, imagens e outros materiais necessários ao desenvolvimento dos temas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Organize a turma em roda de forma que todos possam se ver e ver você. Ponha uma música ou proponha uma brincadeira que leve à organização em círculo. Avise que todo dia haverá uma roda de conversa e que nela todos vão aprender várias coisas. Antes de iniciar o bate-papo, prepare os assuntos a propor: uma pergunta instigante, uma história conhecida, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões etc. Dê preferência a temas familiares ou assuntos que estejam sendo trabalhados. A necessidade de mediar as situações de conversa diminui à medida que as crianças desenvolvem autonomia. Cuide de quem tem mais dificuldade de se fazer compreender. Traduza para ele o que entendeu que ele disse e peça que confirme a "tradução" feita por você para que o grupo compreenda o que de fato ele quis comunicar. Fique atento ainda aos que falam menos e aos que falam bastante, procurando garantir a oportunidade a todos em diferentes momentos. Ressalte o vocabulário usado e invista na ampliação dele. Lembre-se das situações sociais nas quais usamos a comunicação oral. Dessa forma você evita rodas sem sentido para o grupo.
2ª etapa
Formule algumas perguntas sobre aspectos relevantes que precisam ser considerados na hora da conversa: por que é importante fazer silêncio quando alguém fala? O que ocorre se isso não é observado? Precisamos cuidar do tom de voz? E se falamos muito baixinho? O que fazemos quando o amigo falou uma coisa que não entendemos?
3ª etapa
Leve para a roda materiais que favoreçam a conversa e a troca de opiniões, como reproduções de obras de arte, fotos ou outro material em quantidade suficiente para cada trio. Diga, então, que irão conversar em grupinhos para depois participarem da roda. Mostre as reproduções de obras de arte e proponha que falem sobre se gostam ou não, como acham que ela se chama, como o artista a produziu e outras ideias que podem surgir. Depois, é hora de mostrar a imagem aos demais e contar sobre a conversa que tiveram previamente. Passe pelos trios, observando e participando das conversas de forma que se instigue a comunicação entre os pequenos. Depois volte à roda com todos e faça a socialização.
4ª etapa
Em uma situação de pesquisa com funcionários da escola, por exemplo, divida as crianças de acordo com o que querem descobrir sobre determinado assunto. Ajude-os a transformar curiosidades em perguntas. Avise que terão de aprender a perguntar e sistematize com elas palavras que comumente usamos para elaborar uma pergunta: quem, como, quando, onde etc. Depois, todos socializam o que descobriram numa roda.
Avaliação
Fique atento às conversas das crianças nos diferentes momentos, enquanto brincam, tomam lanche etc. Observe os saberes que adquiriram relacionados a um fazer (falar, ouvir, esperar a vez, perguntar etc.) e se lançam mão da conversa para resolver conflitos para, assim, planejar as próximas rodas.
Flexibilização
Espaço
- Organize a roda num local próximo da parede para que quem tem deficiência possa ficar apoiado e participar com as demais. Outra opção é, em alguns dias, organizar a roda em cadeiras. Isso faz com que a condição do cadeirante seja relevada e traz benefícios para todos com a diversidade.
- Organize a sala de modo que o cadeirante possa se locomover com facilidade ou, se for o caso, organize a dupla ou o trio de que fará parte no próprio local onde ele se senta.
- Certifique-se de que o caminho a ser percorrido pelo cadeirante até o local de trabalho do entrevistado seja seguro e com rampas.
Tempo
- Se a criança for retraída e tiver mais dificuldade de se comunicar, convide-a a se colocar mais e dê um tempo maior para que se acostume com a situação.
Deficiências
Física
*Fonte: http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/roda-de-conversa
terça-feira, 21 de abril de 2015
IMPORTÂNCIA DO REGISTRO FEITO PELO PROFESSOR PARA REPENSAR A PRÁTICA
A escrita é uma excelente forma de reflexão, seja para produzir o diário do professor ou o portfólio dos alunos. A formadora de professores Heloisa Magri Lazzari reforça em seu artigo a necessidade do registro profissional para aperfeiçoar o trabalho na Educação Infantil
Falei até agora do registro como forma de uma autoanálise sobre o trabalho. O papel da escrita profissional vai muito além disso.
Além disso, o portfólio pode contribuir muito para o trabalho do professor que assumirá o grupo no próximo ano letivo. Isso o ajudará a dar continuidade ao processo de aprendizagem das crianças, uma vez que ali estarão registrados momentos importantes do desenvolvimento de cada uma.
Outra possibilidade interessante é que o mesmo portfólio seja alimentado todos os anos de modo a acompanhar a criança durante toda sua permanência na escola. Esta é uma rica oportunidade para que ela construa sua história da mesma forma que o professor constrói sua trajetória ao produzir um registro permanente de suas ações.
Fonte: Revista Nova Escola
http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/importancia-registro-refletir-pratica-palavra-especialista-educacao-infantil-758892.shtml?page=0
1. A escrita profissional

Cadernos dos professores da EM Professora Brígida Ferraz Fóss
O registro do professor tem múltiplas formas e funções. Por ser um instrumento que pode guardar a memória de seu percurso profissional, possibilita voltar uma e outra vez às próprias práticas de uma forma mais distanciada, sem a presença das demandas e urgências do dia a dia da sala de aula.
Começo falando do registro que o professor faz da sua prática. Essa escrita pode assumir o aspecto de um diário de classe, de um caderno de reflexões etc. Não importa a forma: registrar suas práticas permite que o educador identifique como seu repertório de ações foi se ampliando diante de diferentes questões. Tornar o próprio percurso um objeto de reflexão faz parte da formação do professor.
Começo falando do registro que o professor faz da sua prática. Essa escrita pode assumir o aspecto de um diário de classe, de um caderno de reflexões etc. Não importa a forma: registrar suas práticas permite que o educador identifique como seu repertório de ações foi se ampliando diante de diferentes questões. Tornar o próprio percurso um objeto de reflexão faz parte da formação do professor.
A revisita às práticas permite que o professor possa identificar como costumava intervir em determinados momentos e como age agora para lidar com atividades de uma determinada área de conhecimento, gerir sua rotina ou até mesmo mediar conflitos.
Contudo, para que o registro possa cumprir essa função, é fundamental que ele seja produzido de forma sistemática. Caso contrário, perde-se a oportunidade de guardar dados importantes sobre o desenvolvimento de determinadas ações ao longo de um período. Outro aspecto crucial é o conteúdo a ser registrado, ou seja, as informações não podem ser descritas de forma breve ou descontextualizada, pois precisam ser compreendidas quando forem utilizadas, no curto ou no longo prazo. Quando o professor explicita suas ações e intenções, evidenciando os "porquês" e "para quês", pode encontrar outros significados, mesmo que elas tenham sido registradas há muito tempo.
Ao produzir o registro, o professor organiza seu fazer e documenta sua história. Madalena Freire afirma que "a escrita materializa, dá concretude ao pensamento, dando condições assim de voltar ao passado, enquanto se está construindo a marca do presente. É nesse sentido que o registro escrito amplia a memória e historia o processo, em seus momentos e movimentos (...)."
Ao produzir o registro, o professor organiza seu fazer e documenta sua história. Madalena Freire afirma que "a escrita materializa, dá concretude ao pensamento, dando condições assim de voltar ao passado, enquanto se está construindo a marca do presente. É nesse sentido que o registro escrito amplia a memória e historia o processo, em seus momentos e movimentos (...)."
2. Registrar o trabalho ajuda a refletir sobre a própria atuação

Professor Francisco Paulo dos Santos com seus alunos da EMEI José Virgilio Braghetto
Pensar sobre a própria prática é um bom caminho para identificar o seu fazer pedagógico (que é único e singular); reconhecer características específicas da faixa etária com a qual trabalha; averiguar quais situações propostas foram mais potentes para a aprendizagem das crianças e o que havia de comum entre elas etc. Pouco a pouco, o professor constrói aquela que é sua teoria, sua maneira de explicar as formas de ensino e aprendizagem, para depois dialogar com outras teorias e explicações.
À medida que o professor analisa sua prática, faz registros e relê seus escritos, pode tornar-se cada vez mais reflexivo. Lino de Macedo escreve que "(..) refletir é ajoelhar-se diante de uma prática, escolher coisas que julgamos significativas e reorganizá-las em outro plano para, quem sabe, assim podermos confirmar, corrigir, compensar, substituir, melhorar, antecipar, enriquecer, atribuir sentido ao que foi realizado."
O ideal é que o registro tenha um interlocutor, ou seja, possa ser lido pelo gestor, outro professor ou equipe docente da escola. Mas cabe reforçar que o ato de escrever já favorece a apropriação de um processo complexo como a formação de um educador. Um profissional - seja ele iniciante ou muito experiente -, quando coloca seu pensamento no papel consegue organizar as informações, dar sequência a elas e selecioná-las de forma distanciada da prática.
À medida que o professor analisa sua prática, faz registros e relê seus escritos, pode tornar-se cada vez mais reflexivo. Lino de Macedo escreve que "(..) refletir é ajoelhar-se diante de uma prática, escolher coisas que julgamos significativas e reorganizá-las em outro plano para, quem sabe, assim podermos confirmar, corrigir, compensar, substituir, melhorar, antecipar, enriquecer, atribuir sentido ao que foi realizado."
O ideal é que o registro tenha um interlocutor, ou seja, possa ser lido pelo gestor, outro professor ou equipe docente da escola. Mas cabe reforçar que o ato de escrever já favorece a apropriação de um processo complexo como a formação de um educador. Um profissional - seja ele iniciante ou muito experiente -, quando coloca seu pensamento no papel consegue organizar as informações, dar sequência a elas e selecioná-las de forma distanciada da prática.
3. Na Educação Infantil, o portfólio é instrumento para avaliação

Alunos da pré-escola observam minhocário em escola da Fundação Bradesco
Falei até agora do registro como forma de uma autoanálise sobre o trabalho. O papel da escrita profissional vai muito além disso.
Na Educação Infantil, por exemplo, o registro feito pelo professor sobre os processos de aprendizagem do grupo como um todo e de cada criança em particular é a fonte de informações que norteará a avaliação. É o educador quem comunica aos pais e às próprias crianças os avanços e conquistas. E o portfólio é um dos instrumentos utilizados para produzir esse balanço das aprendizagens.
O documento com o percurso trilhado pelas crianças dá ao educador informações preciosas sobre ensino e aprendizagem, além do acompanhamento simultâneo das progressões e dos desafios enfrentados por eles. Por isso, para fazer o registro das aprendizagens, é preciso que o educador tenha claro o que quer revelar, por quê, para quê e de que forma irá organizar as informações para que o leitor compreenda as etapas e as singularidades deste processo.
O documento com o percurso trilhado pelas crianças dá ao educador informações preciosas sobre ensino e aprendizagem, além do acompanhamento simultâneo das progressões e dos desafios enfrentados por eles. Por isso, para fazer o registro das aprendizagens, é preciso que o educador tenha claro o que quer revelar, por quê, para quê e de que forma irá organizar as informações para que o leitor compreenda as etapas e as singularidades deste processo.
4. As crianças também produzem seus registros

Aluna da Creche Professora Marina Gonçalves Ulbrich
As crianças devem participar desde o início do processo de elaboração e de construção do portfólio para que o registro faça sentido para elas. É importante compartilhar com o grupo a proposta, apresentando o suporte que será utilizado - pasta, caixa com fichas ou um formato criado pela escola etc. - e explicando que ali serão registradas as aprendizagens de cada um ao longo de um determinado tempo.
As crianças, ao se familiarizar com este instrumento, poderão participar de forma cada vez mais ativa. Elas podem dar sugestões sobre os materiais a serem incluídos, selecionar produções significativas para elas ou colaborar na montagem do registro.
Partimos do princípio de que a avaliação na Educação Infantil é um processo que envolve a observação sistemática das crianças durante as mais variadas atividades da rotina escolar, em circunstâncias que sejam representativas de seu comportamento ao longo do tempo. Portanto, o registro dessas observações feitas pelo professor deve seguir o mesmo esquema: ser regular, processual e contemplar diferentes propostas e situações.
É importante que a escrita do professor se baseie em atividades reais e não em situações artificiais criadas com o intuito de serem objetos de avaliação. Desta forma, será possível comunicar o processo de aprendizagem baseado em atividades realmente significativas.
As crianças, ao se familiarizar com este instrumento, poderão participar de forma cada vez mais ativa. Elas podem dar sugestões sobre os materiais a serem incluídos, selecionar produções significativas para elas ou colaborar na montagem do registro.
Partimos do princípio de que a avaliação na Educação Infantil é um processo que envolve a observação sistemática das crianças durante as mais variadas atividades da rotina escolar, em circunstâncias que sejam representativas de seu comportamento ao longo do tempo. Portanto, o registro dessas observações feitas pelo professor deve seguir o mesmo esquema: ser regular, processual e contemplar diferentes propostas e situações.
É importante que a escrita do professor se baseie em atividades reais e não em situações artificiais criadas com o intuito de serem objetos de avaliação. Desta forma, será possível comunicar o processo de aprendizagem baseado em atividades realmente significativas.
5. Garanta que os registros contenham o percurso de cada criança

Criança da Escola Grão de Chão desenha com tinta e pincel
Para garantir que o portfólio expresse o percurso de cada criança de maneira eficaz, inclua o registro de rodas de conversa, falas da criança durante os mais diversos momentos, fotos que comuniquem ações (acompanhadas de legendas ou de textos breves que as contextualizem), produções significativas etc. Esse conteúdo também favorece a comunicação com a família. É preciso reconhecer a diversidade individual da aprendizagem, bem como as diferenças de estilos e de ritmos de aprendizagem.
Além disso, o portfólio pode contribuir muito para o trabalho do professor que assumirá o grupo no próximo ano letivo. Isso o ajudará a dar continuidade ao processo de aprendizagem das crianças, uma vez que ali estarão registrados momentos importantes do desenvolvimento de cada uma.
Outra possibilidade interessante é que o mesmo portfólio seja alimentado todos os anos de modo a acompanhar a criança durante toda sua permanência na escola. Esta é uma rica oportunidade para que ela construa sua história da mesma forma que o professor constrói sua trajetória ao produzir um registro permanente de suas ações.
Fonte: Revista Nova Escola
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
SUGESTÃO - ROTINA SEMANAL PERÍODO INTEGRAL (EDUCAÇÃO INFANTIL)
2ª FEIRA
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3ª FEIRA
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4ª FEIRA
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5ª FEIRA
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6ª FEIRA
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ACOLHIMENTO
Brinquedos
De Encaixe
(Pinos
grandes)
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ACOLHIMENTO
Brinquedos Diversos
(Ex: Carrinhos, Bonecas, Panelinhas...)
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ACOLHIMENTO
Acessórios
E Fantasias
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ACOLHIMENTO
Bolhas
de Sabão
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ACOLHIMENTO
Dia
do Brinquedo (cada criança poderá trazer um brinquedo de casa)
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CAFÉ DA MANHÃ
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CAFÉ DA MANHÃ
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CAFÉ DA MANHÃ
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CAFÉ
DA MANHÃ
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CAFÉ DA MANHÃ
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Projeto
“Identidade e Autonomia”
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Roda
de História: “ Ninoca”
Roda de música
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Sessão
Cinema : Palavra Cantada
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Pintura
de desenho com Aquarela
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Projeto
“Identidade e Autonomia”
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COLAÇÃO (SUCO OU FRUTA)
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COLAÇÃO (SUCO OU FRUTA)
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COLAÇÃO (SUCO OU FRUTA)
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COLAÇÃO (SUCO OU FRUTA)
|
COLAÇÃO (SUCO OU FRUTA)
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Desenho
Livre com Giz de Cera
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Brinquedos
de encaixe
(Lego)
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Brincadeiras
em frente ao espelho
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Modelando
com argila
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Desenho
livre no chão com giz de lousa
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Parque
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Solário
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Parque
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Tanque
de Areia
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Quiosque:
brinquedos de encaixe
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ALMOÇO
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ALMOÇO
|
ALMOÇO
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ALMOÇO
|
ALMOÇO
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HIGIENE E DESCANSO
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HIGIENE E DESCANSO
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HIGIENE E DESCANSO
|
HIGIENE E DESCANSO
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HIGIENE E DESCANSO
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ORGANIZAÇÃO DA SALA
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ORGANIZAÇÃO DA SALA
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ORGANIZAÇÃO DA SALA
|
ORGANIZAÇÃO DA SALA
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ORGANIZAÇÃO DA SALA
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LANCHE DA TARDE
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LANCHE DA TARDE
|
LANCHE DA TARDEE
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LANCHE DA TARDE
|
LANCHE DA TARDE
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Cantando
e brincando com os instrumentos da bandinha
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Projeto
“Quem canta seus males espanta”
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Desenho
Livre com Canetinhas no Papel Pardo
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Projeto
“Quem canta seus males espanta”
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Pintura
no azulejo com guache
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Tanque
de Areia
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Quiosque:
Bolhas de Sabão
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Roda
de História: “A galinha ruiva”
Roda
de música
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Parque
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Solário
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JANTAR
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JANTAR
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JANTAR
|
JANTAR
|
JANTAR
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TROCA
|
TROCA
|
TROCA
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TROCA
|
TROCA
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DESPEDIDA
Roda
de História: “Os três porquinhos”
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DESPEDIDA
Manuseio
de livros, gibis e revistas
|
DESPEDIDA
Massa
de modelar
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DESPEDIDA
Teatro
de fantoches: “A princesa e o sapo”
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DESPEDIDA
Brinquedos
das crianças
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obs: Modelo de rotina semanal elaborado pela prof. Priscila A., do blog Alfabetização e Cia
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