quinta-feira, 10 de novembro de 2016

JOGO - BORBOLETA

Objetivos
  • Cálculo mental;
  • resolução de problemas envolvendo a adição;
  • comparação de quantidades.
Material
40 cartas (quatro de cada ) de ás à dez.
Jogadores
Grupos de até 4 alunos
Recomendação
Crianças a partir de 6 anos
Organizado por
Kátia Stocco Smole
Diretora do Grupo Mathema
Regras
Cada jogador recebe três cartas, que devem ficar viradas para cima, à sua frente durante toda a partida. Outras sete cartas são colocadas, também com as faces para cima, numa fileira no centro da mesa. Asdemais ficam num monte para as compras.
Na sua vez, o jogador deve pegar as cartas do meio que forem necessárias para que consiga chegar ao mesmo total da soma de suas três cartas. Quando ele não mais conseguir formar conjuntos com seu total, ele deve repor as cartas que usou do meio da mesa com cartas do monte de compras, e passar a vez ao próximo. Quem tiver conseguido mais conjuntos ao final do baralho, será o vencedor.
Como variações, o Borboleta pode ser jogado com quatro cartas para cada jogador e 9 cartas no meio da mesa ou com o valor das três cartas fazer uma multiplicação. Nessa versão ele é mais indicado a partir da 3º ano.


* Fonte: www.mathema.com.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

JOGO - DEZ COLORIDOS



Objetivos

Contagem;
comparação de quantidades;
resolução de problemas.

Idade recomendada
5 anos

Material
Canudinhos de plástico de diversas cores (podem ser cortados ao meio, para economizar material) e giz de cera das mesmas cores dos canudos.

Jogadores
Grupos de 5 crianças

Como funciona
Cada aluno receberá dez canudinhos com cores misturadas aleatoriamente. Primeiro, o professor vai incentivar a contagem verbal, pedindo que cada um se certifique de que possui realmente dez canudos. Feito isso, o professor sorteia um giz de cera. Cada aluno vai então contar quantos canudinhos possui daquela mesma cor, devendo o grupo somar o total de seus canudos com cor idêntica ao do giz sorteado. Ganha o grupo que tiver a maior quantidade de canudinhos daquela cor.
Para ajudar a fixação das cores, pode-se usar canudinhos e giz em tons próximos como, por exemplo, amarelo e alaranjado. As crianças devem fazer a classificação correta e, se houver dúvida, o professor pode levantar a discussão nos grupos.
Para incentivara sociabilização, o professor pode pedir às crianças que coloquem os canudinhos da cor selecionada no meio da roda, junto com os dos colegas do grupo, trabalhando o sentimento de posse que as crianças demonstram fortemente nesta fase.
A etapa seguinte do jogo consiste na retomada, pelas crianças, dos canudinhos que haviam colocado no centro do círculo. Mais uma vez, manifesta-se o individualismo e o sentimento de posse. As crianças brigam para pegar o maior número possível de canudos e muitas vezes solicitam a intervenção do professor. Deve-se usar a matemática como mediadora, estimulando-se a contagem até que todos constatem que têm cada um dez canudinhos. Se um aluno juntar mais de dez, deve-se questioná-lo sobre o que fazer.
O jogo termina dando vez ao grupo que ainda não venceu. O próprio grupo escolhe o giz de cera, dando-lhe a oportunidade de pegar a cor cujos canudinhos possui em maior quantidade. Pode-se na sequência estimular as crianças a desenharem com o giz de cera que ganharam no jogo. Em caso de escassez de material, o professor recolhe os gizes e os canudinhos para uma próxima rodada da brincadeira.


*Fonte: www.mathema.com.br

terça-feira, 8 de novembro de 2016

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA A PARTIR DA HISTÓRIA "DEZ PATINHOS"



Objetivos
  • Comparar pequenas quantidades;
  • Realizar contagem;
  • Desenvolver a linguagem oral;
  • Perceber noções de subtração;
  • Levantar e testar hipóteses.
Recomendação
Crianças de 3 e 4 anos
Organizado por
Bruna Maia, formadora do Mathema
Descrição da atividade
A realização da proposta apoia-se na exploração do livro “Dez patinhos”, de Graça Lima (Companhia das Letrinhas). Por meio da obra, é possível realizar a contagem até 10, tanto em ordem descendente (ou decrescente), como aparece no livro, quanto em ordem crescente (ou ascendente). Além disso, também é possível comparar quantidades, refletindo com as crianças quando há mais ou menos patinhos.
O livro, que brinca com rimas e ilustrações bem-humoradas, conta a história de nove patinhos que vivem muitas aventuras e depois encontram um novo amigo. Sugerimos que essa sequência didática seja explorada com os alunos uma ou duas vezes por semana, primeiro em rodas de leitura, depois em tempos especialmente planejados para ela nos momentos em que se trabalha atividades de matemática.
1ª etapa
Apresente, em roda, o livro “Dez patinhos” às crianças, sem informar-lhes ainda o título, que pode estar coberto com uma tira de papel para instigar a curiosidade delas. Deixe que apreciem a capa e comentem o que estão vendo. Estimule-as a descobrir o título e do que trata a história.
Algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas nesse momento:
  • O que aparece na capa deste livro?
  • Que animais são esses? Onde eles estão?
  • E esses outros? O que estão fazendo aqui em cima?
  • Há mais algum animal na cena? Será que ele também participa da história?
  • Todos os patinhos estão fazendo a mesma coisa?
  • Todos estão aparecendo de corpo inteiro?
  • Que título (nome) vocês dariam para a história que vamos ler?
Por fim, retire a faixa de papel e conte a elas qual é o título da história e o nome da autora. Conte com as crianças os patinhos. Estimule a descobrirem onde está o décimo, e veja se percebem que está mergulhando, apenas com os pés de fora da água.
Depois de toda exploração, leia e mostre, após a leitura de cada página, as imagens às crianças.
2ª etapa 
Após alguns dias, mostre novamente a capa do livro e pergunte às crianças quem se lembra da história. Estimule-as a recontar a história, complementando a fala do colega.
Leia a história novamente, mas, desta vez, a cada número que aparecer, conte os patinhos, conferindo as quantidades com as crianças. A todo o momento, a cada nova ação, reitere a pergunta: E agora, quantos patinhos sobraram?
3ª etapa
Organize duplas de trabalho e dê canetas hidrocolor a elas. Solicite que uma ajude a outra a desenhar os patinhos da história nos dedos. Se preferir, confeccione luvas com as crianças, em que em cada dedo representará um patinho. Deixe que brinquem um pouco com os dedos desenhados ou com a luva e, depois, leia a história novamente e peça para irem abaixando os dedos conforme os patinhos vão saindo da história.
luvaspatinhos
4ª etapa
Conte com as crianças de 1 a 10 e depois, como na história, estimule-os a contar em ordem decrescente, de 10 até 1. Em seguida, converse com a turma se conhece músicas em que aparecem os números, assim como nessa história e, em roda, cantem as músicas conhecidas, observando se os números aparecem do menor para o maior ou do maior para o menor (não é necessário falar com as crianças sobre a terminologia “ordem crescente e decrescente”, pois isso não é expectativa para essa faixa etária).
Algumas sugestões de cantigas infantis com recitação numérica:
  • Indiozinhos – domínio público;
  • Cinco patinhos – Xuxa;
  • Mariana – Galinha Pintadinha;
  • A galinha do vizinho – domínio público.
5ª etapa
Retome com os alunos a história “Dez patinhos”, de Graça Lima. Antes de ler o livro, estimule-os novamente a recontar a história, complementando a fala do colega. Ao final, proponha que façam o registro da parte da história que mais gostaram.
Assim que terminarem, organize as crianças em roda e peça para que comentem a respeito de seu desenho. É importante aqui que todos possam se expressar oralmente e que essa proposta seja realizada imediatamente ao registro, na mesma aula, para que se lembrem do que desenharam.
Muitas vezes, o pensamento das crianças pequenas não é linear e elas acabam contando outros fatos em roda ou fazendo outras associações com o desenho para além do livro. Procure fazer intervenções para que retornem ao tema da roda, sempre que necessário. Algumas possibilidades de intervenções:
  • Quem quer contar sobre seu desenho?
  • Será que isso aconteceu na história? O que aconteceu na história mesmo?
  • Alguém registrou essa mesma parte da história?
Outras histórias
A narrativa sugerida nessa sequência didática é conhecida como tangolomango, que é uma expressão artística manifestada na literatura ou na dança em que a cada momento, sai um personagem. É uma espécie de história de acumulação, mas às avessas, que trabalha com a ideia de subtração ou contagem decrescente.
Para essa faixa etária, há outras sugestões de títulos de literatura infantil:


  • Dez numa cama – Penny Dale (Edições Asa)
  • Dez ursos na cama – um livro para contar e sentir (Lafonte)
  • Dez monstrinhos – Emma Treehouse (Larousse)
  • Dez sacizinhos – Tatiana Belinky (Paulinas)
  • Eram dez lagartas… – Debbie Tarbett (Ciranda Cultural)
  • Chá das dez – Celso Sisto (Aletria Editora)


* fonte: http://mathema.com.br/leitura-infantil/dez-patinhos/

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ORIENTAÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO DA SALA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DA SALA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AMBIENTE PARA A CRIANÇA CRIAR, MEXER, INTERAGIR E APRENDER


Sumário: 

1. Convite à leitura e à reflexão. 

2. O espaço da sala – o que é; quem o constrói e qual a sua finalidade. 

3. O que não pode faltar ao organizar o ambiente?

 4. Quando as paredes falam. 

5. Construindo ambientes de aprendizagens e desenvolvimento para cada agrupamento. 

6. O Berçário e seu ambiente – 6 meses / 2 anos. 

7. O Maternal 1 e seu ambiente–2 anos / 3 anos.

8. O Maternal 2 e seu ambiente–3 anos/ 4 anos .

 9. O Pré-escolar e seu ambiente – 4 anos / 5 anos e 11 meses.

10. Finalizando nossa conversa.

11. Referências bibliográficas.


*Material elaborado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, em Março de 2013


Baixe aqui: 

http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4644996/4119240/OrientaAesparaaOrganizauodasalanaEducauoInfantil.pdf

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

ATIVIDADES A PARTIR DA HISTÓRIA "CHUVA DE MANGA"



Chuva de Manga é uma história que se passa no Chade, um país da longínqua África (Pluralidade cultural). Quando uma fina chuva cai na aldeia do garoto Tomás, estimulando a florada das muitas mangueiras que crescem por lá (Meio Ambiente), o garoto subitamente tem uma grande ideia (Jogos e Brincadeiras). Mas será preciso muita imaginação e persistência para que ela renda frutos tão doces e saborosos quanto aos das belas mangueiras.


Preparando a leitura

A capa e o título 
Apresente a capa do livro à turma. O que a imagem lhes sugere? Será que essa história se passa no Brasil? O que o garoto está fazendo? Como eles imaginam que é a vida dele? Por quê? E o que dizer do título do livro, Chuva de manga? Será possível uma chuva dessas? O que será que essa expressão quer dizer?

 O universo da obra
 Leia com a turma o texto sobre o Chade, localizado na p.2. Ao trazer informações sobre as condições geográficas, culturais e socioeconômicas do país, essa leitura com certeza vai estimular a curiosidade das crianças sobre o livro, além de prepará-las para uma melhor fruição da obra. Em seguida, que tal fazer um retrato do Chade? Cada criança poderá fazer um desenho individual, buscando retratar os aspectos mais marcantes do texto. 

Lendo o livro

 p.3: A dedicatória do livro apresenta os nomes do autor e de sua esposa no Chade (Maimouna e Djimé). Que tal experimentar em voz alta a sonoridade desses nomes tão diferentes dos brasileiros? Eles são estranhos? Bonitos? Difíceis de pronunciar?

 pp.6 e 7: Observando a ilustração, o que parece chamar a atenção de Tomás? Embora o texto faça referência à chuva e às nuvens, o garoto parece prestar atenção em outra coisa. O que será? 

pp.12 e 14: Quais seriam as ideias zumbindo na cabeça de Tomás? O que ele poderia planejar fazer com uma lata de leite e uma tampinha de garrafa? 

pp.15: Na imagem, a família de Tomás parece estar reunida para fazer uma refeição. O que será que eles estão comendo? Essa refeição se assemelha com as que os alunos fazem com suas respectivas famílias? Quais são as principais diferenças? Seria o fato de os parentes de Tomás estarem sentados no chão e não em volta de uma mesa? E o que dizer dos talheres? A família de Tomás não parece precisar de garfos ou facas para comer sua refeição. 

pp.15: No canto da imagem, vemos Tomás introspectivo, fazendo um desenho em seu caderno. O que ele está desenhando? Haveria alguma relação entre esse desenho e a sua misteriosa ideia? Levante hipóteses com as crianças. 

pp.24, 25, 26 e 27: Quando as mangas amadurecem, todos correm para apanhá-las, seja para comê- -las ou para vendê-las. Tomás, entretanto, não parece dar muita atenção à fruta. Na imagem, podemos observá-lo sempre isolado, de costas, trabalhando sobre sua ideia. Será que ele está triste ou apenas concentrado? 

pp.28 e 29: Quais são as frutas tão maravilhosas que a leve chuva trouxe? A manga? O brinquedo? A imaginação? 

Após a leitura 

Reflexão
 Quanto tempo se passou entre o momento em que Tomás teve a ideia de criar o carrinho e o momento em que ele finalmente conseguiu confeccioná-lo? Se considerarmos que foi o mesmo tempo dado entre a leve chuva e o nascimento das mangas, podemos concluir que o garoto se dedicou ao seu projeto durante quatro ou cinco meses! Como os alunos veem isso? Eles já se dedicaram tanto tempo assim a uma única ideia? O que é mais admirável na atitude de Tomás? A criatividade? A dedicação? A persistência? 

Pluralidade cultural

 Que tal conhecer um pouco mais sobre a cultura africana? Proponha aos alunos uma visita ao Museu Afro Brasil (agendamento@museuafrobrasil.org.br), localizado na capital de São Paulo. Se a visita presencial for inviável, vale realizar um tour virtual pelo site do museu (www.museuafrobrasil.org.br). Por fim, conduza um bate-papo com a turma, buscando identificar traços e influências da cultura africana no Brasil. A capoeira, o candomblé, ritmos musicais como o maracatu, o coco e até mesmo o samba, além de pratos da culinária como o acarajé ou o vatapá são claros exemplos da cultura popular brasileira que herdaram influências africanas. 

Meio Ambiente 

O livro faz referência a dois biomas presentes no Chade, a savana e o deserto (p.2). Por biomas, entendemos um ambiente natural com características próprias de vegetação, temperatura, fauna etc. Que tal aprender um pouco mais sobre esses tipos de biomas? Peça à turma que pesquise imagens desses dois ambientes naturais, procurando também informações sobre a sua flora e fauna. Quais são os seus principais animais, as temperaturas predominantes e as características da vegetação? O resultado da pesquisa pode ser apresentado em painéis compostos por textos e imagens pesquisados. Que tal fazer uma transposição para a região brasileira? Os seis maiores biomas do Brasil – cerrado, caatinga, pampa, pantanal, mata atlântica e amazônia – também possuem características extremamente ricas que com certeza vão render uma bela pesquisa à turma. 

Jogos e Brincadeiras 

Para criar seu carrinho, Tomás se utiliza de sucata. Por esta expressão, entendemos materiais diversos, passíveis de serem descartados ou reciclados, tais como latas, arames, tampinhas de garrafa, entre muitos outros. Que tal experimentar criar brinquedos a partir de sucata? A exemplo de Tomás, proponha que cada aluno colete, durante uma semana, materiais recicláveis em sua casa. Embalagem de produtos de limpeza, caixa de fósforos, papelão, garrafa PET são apenas alguns exemplos da infinidade de materiais que podem ser reaproveitados. Após a coleta, é hora de soltar a imaginação, criando brinquedos através da exploração dos materiais. Cola, fita crepe e tinta podem ser utilizadas para facilitar o acabamento! 


Indicações de leitura do mesmo autor 

Escola da chuva. São Paulo: Brinque-Book, 2014. O presente de aniversário do Marajá. São Paulo: Brinque-Book, 2004.


*Fonte: https://www.brinquebook.com.br/media/blfa_files/Chuva_de_manga.pdf

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

CADERNO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL


PARA BAIXAR E IMPRIMIR - CADERNO DE ATIVIDADES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL



* Material elaborado pela Secretaria de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, no ano de 2013




://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4244901/4104933/CadernoPedagogicoEducacaoInfantil1Semestre.pdfCaderno Pedagógico de Educação Infantil



sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CONHECENDO A CULTURA AFRICANA A PARTIR DA HISTÓRIA "AS TRANÇAS DE BINTOU"

Resultado de imagem para as tranças de bintou atividades

O que o aluno poderá aprender com esta aula

·         Repensar  valores, por meio de costumes africanos.
·         Conhecer aspectos da diversidade cultural africana.
·         Conhecer os ritos de passagem, como uma tradição comum em muitos países africanos.
·         Perceber que cada fase da vida tem sua importância  e suas características, de acordo com o contexto cultural de cada país.
·         Oferecer ao aluno informações que permitam a compreensão sobre a formação do povo brasileiro.
·         Resgatar a influência africana na formação da população brasileira (Afro-brasileiros).

Duração das atividades
04 horas/aula

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Localização geográfica e principais características do continente africano; breve histórico da participação africana na História do Brasil (colonização, escravidão, quilombos, libertação dos escravos). 

Estratégias e recursos da aula

Aula 1 – Conversar com os alunos, retomando os conhecimentos prévios.  Pedir aos alunos que observem com atenção os detalhes da história contada. Com apoio do livro, contar a história - “ As tranças de Bintou”.
Aula 2-  Explorar aspectos da história, em de roda de conversa com os alunos,  levantando alguns questionamentos:    
- Porquê Bintou queria ter tranças?
- Qual foi o ritual realizado para o irmão de Bintou?
- Como foi escolhido o nome dele?
-O que pensam sobre a forma como são escolhidos os nomes das crianças na história? (Comparar com a forma como nós brasileiros escolhemos os nomes das crianças)
- Na história, qual era o motivo pelo qual as meninas não podiam usar tranças ?
- Porquê Bintou disse que vovó Soukeye sabe de tudo? ( Comentar sobre o respeito aos idosos e sua sabedoria).
- Cite alguns alimentos que foram servidos na festa  do batizado do irmão de Bintou (Comparar com alimentos da culinária brasileira ).
- Quando Bintou percebeu que dois meninos da Vila estavam se afogando, qual foi seu ato de coragem?
- No final da história, Bintou percebeu sua própria beleza e entendeu por quê não podia ter tranças. Quais foram os fatos que levaram Bintou a perceber isto?
 Durante a conversa, ressaltar que os ritos de passagem fazem parte da tradição presente na diversidade cultural africana. Os grupos de idade são fortemente delimitados. Das crianças,  espera-se um profundo respeito aos mais velhos. A  passagem da infância para a adolescência implica a entrada em um outro mundo, celebrada com festas e marcada no corpo.Irmã
Aula 3 – Oferecer aos alunos, agrupados em dupla, apresentação em slides: “ O Afro- Brasileiro” ( http://www.slideshare.net/andreiagds/andreiaguedes-multimidiappt). Pedir que os alunos acessem e explorem todos os hiperlinks.
Aula 4 - Propor que os alunos, em dupla, utilizando um editor de textos, criem um Panfleto de propaganda do livro, onde deverão expor o que o leitor poderá encontrar nesta leitura (informações mais relevantes descobertas por eles, na história contada). Após a confecção, o panfleto será distribuído para colegas de outras salas, do mesmo nível.
Recursos Complementares

DIOUF, Sylviane Anna.  As tranças de Bintou. 2ªed. São Paulo, Cosac Naify, 2010.
CIÊNCIA HOJE.  Ano19, nº168. Especial África, maio de 2006. Periódico
GUEDES, Andréia. Disponível em <http://www.slideshare.net/andreiagds/andreiaguedes-multimidiappt> acesso em 10 dez  2011
Imagens retiradas do livro - As tranças de Bintou. 2ªed. São Paulo, Cosac Naify, 2010.
Avaliação
Participação dos alunos, na aula 1, 2 e 3, e na roda de conversa, após o conto da história; observar as atitudes dos alunos, em relação ao respeito à diversidade, relacionamento com os colegas e postura diante do que é diferente ou desconhecido; Realização da tarefa da aula 4.


* Plano de aula elaborado pela professora Andreia Guedes

* Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38948




Baixe o livro "As tranças de Bintou": http://www.pragentemiuda.org/2012/10/livro-as-trancas-de-bintou.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

ROTEIRO DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL



Este roteiro serve para qualquer faixa etária, pois o desenvolvimento acontece de forma parecida no ser humano. Basta observar em que nível o seus alunos se encontram.Lembrem-se, não há receita, cada criança se desenvolve no seu rítmo, portanto, crianças de uma mesma sala podem ter a mesma idade, mas estarem em níveis diferentes, nos diferentes aspectos.
1. ASPECTOS FÍSICOS: expressão corporal, harmonia, equilíbrio, ritmo, coordenação, organização espacial ampla, uso e aplicação da força.
Como chega à escola?
Como se adapta ao ambiente?
Como brinca?
Como está se movendo?
O caminhar é ágil e harmonioso?
Corridas e saltos são equilibrados ou ocorrem quedas?
Como recorta?
Como usa a cola?
Como pinta?
Consegue respeitar limites da folha e do desenho?
2. ASPECTOS SOCIAIS:
Interatividade, participação compartilhada, regras, disciplina, organização, trabalho em equipe, responsabilidade.
Interage com os amigos?
Empresta brinquedos?
Respeita regras e combinados?
 Expões novidades e acontecimentos do seu cotidiano?
Participa manifestando opiniões pessoais?
Prefere jogos cooperativos ou competitivos?
3. ASPECTOS EMOCIONAIS: experienciar muitos e novos sentimentos, desde a alegria das vitórias e conquistas até o sabor da derrota e da perda, sendo valorizada cada manifestação e expressão dos sentimentos.
Como chega a escola?
Como se relaciona com colegas, educadoras e funcionários?
Sente-se seguro no ambiente escolar?
Como reage quando contrariado?
Acalma-se facilmente ou precisa de um tempo?
Identidade:Reconhece os colegas?
Se identifica pelo nome,sua imagem no espelho?
Gosta dos colegas e os identifica?
Tem capacidade de resolver conflitos e tomar iniciativas?
É crítica e criativa?Curiosa e inventiva?
É participativa e cooperativa?
4. ASPECTOS COGNITIVOS:
linguagem oral e escrita, raciocínio lógico matemático, capacidade de comunicação e argumentação, iniciativa na resolução de problemas e conflitos.
Em qual estágio do desenvolvimento se encontra? ( sensório- motor, operacional etc…)Tem interesse pela descoberta das letras e escrita de palavras?Em que nível de escrita se encontra?
Comunica-se com clareza e objetividade?
Apresenta sequência lógica dos fatos?
Consegue observar semelhanças e diferenças entre os objetos?
Classifica, ordena e quantifica com base em atributos de cor, forma. tamanho e espessura?
Em que etapa seu desenho se encontra? (desenho sem intenção ou figurativo)
5. ÁREA EM QUE SE DESTACA:
Nesta etapa, utilizo como referência, a teoria de inteligências múltiplas do Gardner e nos novos estudos que complementam esta teoria.Observo em quais áreas a criança atua com mais desenvoltura e coloco como item onde ela se destaca.
(a) Existencial: do ser como pessoa integral. Uma visão que, de certa forma, abrange, de maneira contingencial, as demais inteligências, bem como todo contingencial existencial da história de vida do aluno.
(b) Naturalista: do indivíduo que revela maior inclinação pela natureza, pelas Ciências Naturais. Aquele aluno que gosta de colecionar objetos, pesquisar a vida animal e dissecar animais.
(c) Pictórica: da pessoa voltada para a parte artística. Esta vocação que a pessoa possui para a música, para as artes Cênicas, ou para as artes Plásticas.
(d) Inter e Intrapessoal: aquela que Gaardner continua chamando da mesma forma – que são as “inteligências pessoais”.
(e) Espacial: também com a mesma denominação anterior.
(f) Corporal: que diz respeito, mais especificamente, às habilidades sensoriais e motoras.
(g) Verbal: que corresponde à lingüística.
(h) A Matemática: que se refere à inteligência lógica e numérica.
A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
“ Professor nenhum é dono de sua prática se não tem em mãos, a reflexão sobre a mesma. Não existe ato de reflexão, que não nos leve a constatações, dúvidas e descobertas e , portanto, que não nos leve a transformar algo em nós, nos outros e no mundo”
Madalena Freire
Como avaliar
DICAS:
1 – Tenha sempre em mãos, um caderno que funcionará como “anedotário”, não conte apenas com suas lembranças, pois, esquecemos de detalhes.
2- Leia, entenda e reflita sobre as fases do desenvolvimento da linguagem, da fala, da escrita, do desenho, etc…
Pois, para avaliar é preciso entender como estes processos funcionam e como a criança elabora seu pensamento, do contrário, podemos fazer uma análise equivocada.
ALGUNS ITENS PARA COLOCAR NO ANEDOTÁRIO
1. Novidade
2. Participação
3. Interação
4. Autonomia
5. Preferências
6. Colaboração
7. Característica
8. Como se comporta nas atividades
9. Como se relaciona com colegas/educadora
10. No que se destaca (no pátio, na dança, nas atividades matemáticas, atividades. De linguagem, nas atividades artísticas ou musicais etc…)
11. Como chega à escola?
12. Como se adapta ao ambiente?
13. Como se alimenta?
14. Como brinca?
15. Como se relaciona: colegas/educadora
16. Como está se movendo?
17. Como se comunica?
18. Atende as solicitações da educadora?(guarda-guarda)
19. O que faz quando contrariado?
20. Identidade: Reconhece os colegas?
21. Identifica-se pelo nome, sua imagem no espelho?
22. Gosta dos colegas e os identifica?
23. Tem capacidade de resolver conflitos e tomar iniciativas?
24. É crítica e criativa?Curiosa e inventiva?
25. É participativa e cooperativa?
Os itens a serem observados são muitos, mas podem ser sintetizados entre área motora, afetiva e cognitiva. Dentro destes três itens podem ser observados vários outros subitens. Ainda é possível agregar uma parte sobre o comportamento (higiene e saúde).
1. ASPECTOS FÍSICOS: expressão corporal, harmonia, equilíbrio, ritmo, coordenação, organização espacial ampla, uso e aplicação da força.
2. ASPECTOS SOCIAIS: interatividade, participação compartilhada, regras, disciplina, organização, trabalho em equipe, responsabilidade.
3. ASPECTOS EMOCIONAIS: experienciar muitos e novos sentimentos, desde a alegria das vitórias e conquistas até o sabor da derrota e da perda, sendo valorizada cada manifestação e expressão dos sentimentos.
O que avaliar dentro das áreas temáticas?
A Criança e o Movimento: primeiramente deve-se levar em consideração que cada criança é diferente e se adapta ao meio de forma individual. Neste contexto, ao avaliar a criança, deve o professor procurar observar se a mesma possui certo domínio do eu corporal, se a criança não demonstrar domínio nesta área, intensifica-se as atividades de esquema corporal, de lateralidade, de ritmo e de conhecimento dos segmentos corporais.
O que observar em movimento: os jogos, as brincadeiras, a dança, a imitação, coordenação sensório motora, as interações sociais, a expressividade, o equilíbrio.
Artes: A partir do momento em que a criança está em contato com materiais, produções artísticas, natureza, ela tem a possibilidade de criar, imaginar e desenvolver o pensamento artístico. Por meio deste contato, procura-se observar estes aspectos na criança, nas produções individuais e coletivas.
O que observar em artes: o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição, a criação artística, a simbolização, a leitura de imagens, o equilíbrio, o ritmo, a interação, a imitação, a expressão, a comunicação, a diversidade das produções artísticas.
Conhecimento Lógico-Matemático: Diariamente, interagindo com o meio a criança vai adquirindo conhecimento lógico matemático.
O que observar em matemática: noções de espaço e tempo, conservação, atrito, medidas, conceito de quantidade, expressividade, interação social, jogos, situações problemas, raciocínio lógico, representações mentais e gestuais, músicas, brincadeiras, desenhos, movimento, manipulação e exploração de objetos.
Alfabetização – Linguagem Oral e Escrita: Observando a criança no contexto escolar, nas situações cotidianas, nota-se as características quanto ao uso da linguagem oral, se ela consegue expressar seus desejos e necessidades, relatar experiências vividas e se possui domínio ao recontar histórias e participar de atividades que desafiam o conhecimento oral.
O que observar em linguagem oral e escrita: A forma de se expressar, concentração, sensibilidade, percepção, interações sociais, faz-de-conta, reconto de histórias, relatos de vivências cotidianas.
Música: É a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto escolar, de modo geral, e na educação infantil particularmente, pois vem auxiliar nas atividades diárias, ajudando a atingir os objetivos propostos.
O que observar em música: exploração reconhecimento dos sons, intuição, gestos, interação, expressão corporal e verbal, imitação, domínio rítmico, reprodução de movimentos.
Brincadeira: é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança. A brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação, imitando a realidade. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos. Nas brincadeiras elas transformam os conhecimentos que já possuem em conceitos gerais, com os quais brinca.
O que observar em brincadeira: imaginação, sensibilidade, pensamento, imitação, recriação, oralidade, concentração, percepção, gestos, expressividade, equilíbrio, linguagem corporal, faz-de-conta, ritmo, afetividade, coordenação sensório motora, interação social, raciocínio, manipulação e exploração de objetos.
Natureza e Sociedade: O mundo onde as crianças vivem se constitui um conjunto de fenômenos naturais e sociais. Desde muito pequenas, pela interação com o meio, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações.
O que observar: interação social, percepção das diversidades sociais históricas e culturais, imaginação, conhecimento prévio ou senso comum da criança, representação de mundo, faz-de-conta, diversas linguagens, afetividade, diálogo, curiosidade, jogos, músicas, habilidades físicas, motoras e perceptivas, leitura de imagens e de sons.

Fonte: http://pedagogiaaopedaletra.com/roteiro-de-avaliacao-na-educacao-infantil/

** Publicado originalmentre em: cantinhodassugestoes.blogspot.com.br