quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

DICA LITERÁRIA

UMA SALA DE AULA ÀS VEZES TEM ALUNOS DE VÁRIAS PARTES DO BRASIL. E CADA UM FALA DE UM JEITO. COMO PROCEDER? SAIBA MAIS LENDO O LIVRO:
SINOPSE:
Nossa tradição educacional sempre negou a existência de uma pluralidade de normas lingüísticas dentro do universo da língua portuguesa; a própria escola não reconhece que a norma padrão culta é apenas uma das muitas variedades possíveis no uso do português e rejeita de forma intolerante qualquer manifestação lingüística diferente, tratando muitas vezes os alunos como "deficientes lingüísticos". Marcos Bagno argumenta que falar diferente não é falar errado e o que pode parecer erro no português não-padrão tem uma explicação lógica, científica (lingüística, histórica, sociológica, psicológica). Para explicar essa problemática, o autor reúne então n'A LÍNGUA DE EULÁLIA as universitárias Vera, Sílvia e a esperta Emília, que vão passar as férias na chácara da professora Irene. Sempre muito dedicada, Irene se reúne todos os dias com as três professoras do curso primário, transformando suas férias numa espécie de atualização pedagógica, em que as "alunas" reciclam seus conhecimentos lingüísticos. Mais do que isso, Irene acaba criando um apoio para que as "meninas" passem a encarar de uma nova maneira as variedades não-padrão da língua portuguesa. A novela flui em diálogos deliciosamente informativos. A LÍNGUA DE EULÁLIA trata a sociolingüística como ela deve ser tratada: com seriedade, mas sem sisudez.

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