segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DICA LITERÁRIA


Diário de um Banana
Jeff Kiney



DESCRIÇÃO:
Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam. Como Greg diz em seu diário: " Só não espere que eu seja todo ´Querido diário´ isso, ´Querido diário´ aquilo." Para nossa sorte, o que Greg Heffley diz que fará e o que ele realmente faz são duas coisas bem diferentes. No primeiro livro da coleção, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável e encantador. Um garoto comum às voltas com os desafios da puberdade.
E + :
O livro também tem um site. Veja:
Saiba um pouco mais sobre o livro:
Ultrapassar a vendagem de grandes best-sellers, como "Harry Potter" e "A Menina que Roubava Livros", é um resultado para poucas obras literárias. Para os quadrinhos, então, é algo quase inatingível. No entanto, como a lógica nem sempre se consagra como "dona da razão", o diferente e, de certo modo, inovador "Diário de um Banana", de Jeff Kinney, realizou tal façanha, figurando por um ano na lista dos mais vendidos do New York Times.
Numa mistura entre texto e desenhos, fugindo do padrão convencional da literatura e dos quadrinhos, a obra narra os conflitos, angústias, desejos e atitudes de Greg Heffley, um herói às avessas, vivendo o turbulento período da adolescência e a dificuldade de convivência com os colegas da sexta série do ensino fundamental.
A principal inovação do livro está na forma de diagramação escolhida. O trabalho é efetivamente um diário, com o design seguindo perfeitamente as linhas, em uma fonte que lembra a manuscrita. Para completar, há uma série de desenhos divertidos e, principalmente, debochados, que ora completam, ora incrementam a narrativa.
Ao contrário dos heróis costumeiros dos quadrinhos que apresentam um comportamento padrão, com leves desvios de caráter, a personalidade do ícone da história é diferente. Greg, 12 anos, é revoltado, busca, de todas as formas, alcançar a fama na escola e o sucesso com as mulheres sem preocupações "éticas". Afinal de contas, ele não passa de um adolescente comum.
Relapso na escola e com uma conturbada relação com a família, Greg adora provocar o irmão mais velho – ou repetir suas inconveniências – e transformar suas atitudes em atos heróicos para Manny, o irmão mais novo. Por essa razão, a construção do conceito de família é bastante falha.
Apesar do humor extremamente infantil – que dá o verdadeiro tom de O Diário de um Banana -, em alguns momentos, a obra pode ser entendida por um viés mais maduro, como a legítima representação das idéias de um adolescente. Não se surpreendam se, dentro de alguns anos, a produção se transformar em filme. A 20th Century Fox já adquiriu os direitos da obra.

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